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Neiva Alves Ribeiro

Psicóloga Clínica Especialista Em Teoria Cognitivo Comportamental

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O QUE É ANSIEDADE
Ansiedade é um estado emocional que costuma apresentar-se diante de situações estressantes, ocorrendo, desta forma, uma reação natural do corpo ao agente estressor.

Ansiedade é um estado emocional que costuma apresentar-se diante de situações estressantes, ocorrendo, desta forma, uma reação natural do corpo ao agente estressor. É um sentimento desagradável e indefinido, onde o cérebro alerta para situações onde poderão ocorrer perigos, fatos desconhecidos ruins e inesperados.

A pessoa sente-se apreensiva, tensa, preocupada com o futuro e age antecipando fatos que não aconteceram, ou ainda, imaginando que acontecerão. A antecipação de fatos é um estado bastante sofrido e causador de problemas nos quadros de ansiedade, a pessoa deixa de estar no aqui e agora, projetando a vida e o seu desenrolar no futuro que segundo seus sentimentos serão ruins.

A ansiedade nem sempre é um fato ruim, ela costuma proteger diante de situações boas e desejadas que acontecem na vida das pessoas, tomamos como exemplo quando nos sentimos ansiosos diante do nascimento do primeiro filho, quando colamos grau na universidade, um casamento, o ingresso na empresa onde visualizamos um futuro brilhante e um excelente salário. Desta forma, o quadro de ansiedade vai estar a serviço de nos tornar vigilantes para pensar e resolver as situações que se apresentarem, planejando-as e executando-as de forma assertiva.

O exposto até então, mostra o estado de ansiedade que muito embora desconfortável é considerado normal. Tem sua raiz no medo e desempenha um importante papel na sobrevivência do indivíduo e quando em doses suportáveis e não impedindo a pessoa de viver e progredir nos seus intentos, estará a serviço de impulsionar a vida.

O alerta se faz quando ela se apresenta sem motivo aparente de forma excessiva, intensa e exagerada, chegando a tornar-se patológica e tendo como resultado um déficit na qualidade de vida. A ansiedade patológica tem causas multifatoriais, fatores genéticos que podem ser observados no histórico familiar, neurológico, psicológico, a exemplo de quando a ansiedade acompanha a depressão e também agentes estressores advindos de locais com muito estresse.

Os transtornos de ansiedade, são patologias que se apresentam com duração persistente, sentimentos intensos de preocupação e medo que interferem nas atividades diárias, prejudicando-as em sua eficiência e diminuindo o desempenho das mesmas. Não raro estas patologias são acompanhadas de sintomas físicos, como boca seca, formigamento, náusea, tontura, falta de ar, batimentos cardíacos alterados e tremores.

Ela está presente numa gama de transtornos psiquiátricos como, transtorno do pânico, transtorno de ansiedade generalizada e fobias, todas carregam em seu cerne muita angustia e disfunções que se ligam a ansiedade. Estas patologias causam prejuízos ao funcionamento diário de um pessoa, limitam seu desempenho e muitas vezes impedem a pessoa de buscar resoluções necessárias à sobrevivência. Estes casos precisam ser acompanhados por fármacos e psicoterapia, não raro a necessidade das duas condutas, terapia verbal e medicamentosa, para que juntas efetuem a melhora dos sintomas.

Os transtornos de ansiedade generalizada que levam a nomenclatura de TAG, na literatura especializada é considerado o transtorno mais comum que se apresenta no cotidiano de uma pessoa, em qualquer idade. O transtorno se caracteriza por excessivas preocupações que são constantes e repletas de expectativas. Ainda ocorre agitação em mãos e pernas que balançam o tempo todo, principalmente, enquanto o indivíduo fala. A concentração mostra-se com prejuízos, apresenta fadiga, tem dores de cabeça, o sono e os hábitos intestinais apresentam alterações.

O indivíduo apresenta dificuldades para interpretar adequadamente os fatos vividos, pois o nível excessivo de ansiedade desproporcional o leva a intensificar a situação vivida. A qualidade de vida mostra-se com prejuízo, uma vez que o sofrimento interfere no desempenho das mais variadas áreas na vida, a exemplo da profissional, familiar, relacionamentos amorosos e com amigos.

No transtorno do pânico o medo é o principal sentimento. A pessoa tem fortes crises de ansiedade que surgem de repente e carregam em seu contesto medo intenso e profundo desespero.  Este transtorno se evidencia pela sensação que poderá perder o controle diante das situações vividas, sendo uma constante na vida do seu portador. Esta patologia é caracterizada pela intensidade dos seus sintomas e a imprevisibilidade que pode ocorrer. No que tange o controle da doença está indicado as práticas respiratórias, meditação e o acompanhamento psicoterápico. 

A taquicardia, dificuldade para respirar, palpitação, coração acelerado, calafrios, calor intenso, falta de ar, sensação que vai desmaiar e náusea, são alguns dos sintomas físicos que o portador do transtorno poderá sentir durante o episódio de pânico, ocasionado por uma descarga intensa de adrenalina no organismo que dura poucos minutos e que se torna um dos responsáveis, pelos sintomas físicos citados.

Nas fobias o indivíduo sente medo e aversão excessivos, de forma intensa, irracional e persistente por determinadas coisas, objetos, situações, atividades e determinados animais, mesmo que a situação vivida, não ofereça um perigo eminente para o fóbico. Os sentimentos se tornam desproporcionais e a pessoa passa a não ter controle sobre a situação e principalmente, sobre o sentimento de medo irracional. Podendo reagir diante do estimulo provocador da fobia, com excessivo choro, ou mesmo se tornando imóvel.

O fóbico apresenta sintomas que vão desde evitar situações, pessoas, ou tudo que de uma forma ou outra lhe cause desconforto. Tem pânico por situações que lhes provoquem medo, bem como, pode sentir-se aterrorizado diante destes eventos. A respiração é ofegante, tem muita sudorese, tremores pelo corpo, pupila dilatada, vontade de urinar com maior frequência, e o famoso frio na barriga. A dificuldade para controlar o medo e a intensa ansiedade são sofrimentos acentuados nos transtornos fóbicos.

A terapia Cognitivo Comportamental, vem sendo indicada como um dos tratamentos que tem se mostrando com bastante eficácia para tratar as fobias. A mesma em seu repertório de possibilidades usa a técnica da “terapia de exposição”, onde o paciente aprende a dessensibilizar o objeto ou mesmo a situação temida.

Ao longo do relato foi sugerido várias formas de conviver e tratar a ansiedade, em que pese, citarmos mais uma vez, a importância de uma alimentação adequada, meditação, medidas naturais como a pratica de exercícios físicos, dança e Yoga. Estas práticas costumam reduzir os níveis de estresse, trazem relaxamento, expansão da consciência e colaboram para o desenvolvimento de hábitos e vida saudável. Para finalizar, a importância da Terapia Medicamentosa e a Psicoterapia podem se fazer necessárias.

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