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Neiva Alves Ribeiro

Psicóloga Clínica Especialista Em Teoria Cognitivo Comportamental

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A Depressão tem cura?
É difícil responder sobre a cura de uma doença psiquiátrica, talvez o melhor que se tenha a saber é que existem formas de tratamentos eficazes e que é possível através de medicações, terapia, exercícios físicos, alimentação balanceada e rica em vitaminas, ter qualidade de vida, amenizando sintomas e até fazendo a prevenção. Ainda salientamos a importância do uso de fármacos para o controle da doença.

É difícil responder sobre a cura de uma doença psiquiátrica, talvez o melhor que se tenha a saber é que existem formas de tratamentos eficazes e que é possível através de medicações, terapia, exercícios físicos, alimentação balanceada e rica em vitaminas, ter qualidade de vida, amenizando sintomas e até fazendo a prevenção. Ainda salientamos a importância do uso de fármacos para o controle da doença.

Depressão é doença psiquiátrica crônica, sendo considerada atualmente o mal do século, pois atinge um número expressivo da população mundial, ela se apresenta em níveis de gravidade diferenciados e em muitos casos pode ser confundida com outras doenças. Tomamos como exemplo a tristeza que invariavelmente acompanha os quadros depressivos e pode ser considerada o principal sintoma da depressão, onde muitas vezes tristeza e depressão são confundidas. Ainda frisamos a bipolaridade, onde após o uso de antidepressivos e sendo estabilizada a depressão, configura-se a fase maníaca do quadro de bipolaridade.

A doença possui fatores genéticos, ou seja ela passa de pai para filho, nestes casos as chances de desenvolver depressão tem um risco muito maior do que naquele que não apresenta casos na família, sendo então a predisposição fator importante no desenvolvimento da depressão. Ainda destacamos que mulheres são mais propensas a desenvolver a doença, tendo como causa as variações hormonais, em que pese os ciclos menstruais, o pós parto, o climatério a menopausa e a amamentação, que seguidos de um bom diagnostico, dará ao profissional subsídios para constatar no histórico familiar a existência de pessoas portadoras de quadros depressivos, confirmando a herança genética.

São vários os gatilhos que desencadeiam a doença. Fatores estressantes, o uso indiscriminado de álcool e drogas, a solidão, algumas medicações específicas, conflitos pessoais, luto e aqui nos referimos não só a morte de pessoas, mas também a perda do emprego e as perdas em geral. Ainda a que considerar a importância do abandono materno na infância e as relações familiares conflituosas. Todos são eventos que necessitam ser elaborados e podem ser desencadeadores de quadros depressivos no indivíduo com maior vulnerabilidade para o desenvolvimento da doença.

A depressão também pode se fazer presente num período da vida aparentemente tranquilo, onde tudo está correndo bem e não existem maiores problemas, no entanto ela se apresenta de repente, devagar, sorrateira e através de um comportamento melancólico, pode levar, invariavelmente, a formação ou repetição de quadros depressivos.

A depressão ocasiona mudanças no comportamento do indivíduo, fazendo o mesmo sentir-se lento para pensar e se movimentar, sem ânimo para tarefas, sem energia no dia a dia para resolver problemas, pois falta-lhe iniciativa. Ainda podemos ter alterações no sono, onde dormimos demais ou temos insônia persistente, o que pode chegar a necessidade do uso de medicação para dormir. A autoestima mostra-se comprometida, aparece desesperança, comportamento irritado, pessimista e a alimentação tem alterações, ou porque não come absolutamente nada, ou se alimenta de forma excessiva, ocorrendo então a famosa preocupação com as “alterações no peso”, responsável por intermináveis dietas que pouco resultado irão apresentar se a causa não for tratada. Ainda é importante acrescentar a diminuição da libido no depressivo.

A depressão influencia a saúde de forma geral e se faz presente em vários aspectos do organismo. Não raro os problemas físicos causarem muito desconforto no portador da depressão. Dentre as queixas mais comuns, estão os problemas gastrointestinal, como constipação, flatulência, tensão muscular e dores generalizadas pelo corpo. O depressivo ainda refere, sintomas que são dores de cabeça e pressão no peito, sendo este último, muitas vezes, confundido com problemas cardíacos.

Ainda salientamos a importância de estruturas cerebrais como, o córtex pre frontal, a amígdala e o hipocampo como reguladores de sintomas.  Na estrutura cerebral chamada córtex pre frontal, o mesmo é responsável pela capacidade de concentrar-se. Já a amígdala faz o controle das atividades emocionais, sendo o centro de identificação do perigo e o hipocampo tem a função de regulador da memória. Então segundo estas estruturas e seus correspondes sintomas dentro do quadro de depressão é comum termos dificuldade para nos concentrar, reter informações e adquirir novos conhecimentos. Ainda destacamos que a capacidade para avaliar o perigo encontra-se prejudicada durante a crise depressiva.

Após o primeiro episódio de depressão, será comum a formação de novos quadros depressivos, uma vez que a recaída é uma possibilidade eminente na doença.  Desta forma, podemos considerar a importância do acompanhamento terapêutico, uma vez que este procedimento está a serviço, dentre outros, da prevenção à recaídas.

O processo terapêutico auxilia no conhecimento individual de cada pessoa, identifica comportamentos que, muitas vezes, são causas para o desenvolvimento, ou mesmo a recaída para novos quadros. Ainda, sobre a recorrência, ou seja o reaparecimento dos sintomas, é importante observar e associar ao diagnóstico da depressão este fato. E mesmo diante do dano provocado pela recorrência no quadro depressivo é possível que os episódios sejam controlados e identificados através da terapia verbal, que em seu processo traz qualidade de vida e desenvolvimento da cognição, capaz de botar luz na escuridão do inconsciente e buscar novos comportamentos. Ainda enfatizamos a importância dos fármacos no processo e enaltecemos a dobradinha da terapia verbal, versus, terapia medicamentosa, elas se complementam e auxiliam na dor e sofrimento do portador da doença depressiva. A remissão, ou reaparecimento dos sintomas, pode ser evitado ou mesmo espaçado, vai depender de condutas sadias a serem tomadas, como forma de impedir a doença. Faça terapia para conhecer comportamentos destrutivos e causadores do reaparecimento dos sintomas, e do seu mal-estar. Tenha alimentação saudável, faça amigos e principalmente tenha fé em algo que lhe de subsídios e  lhe conforte o peito e a alma

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